quinta-feira, 9 de maio de 2013

É coisa de maluco

Paixão é utopia, conto da carochinha. Somente uma série de liberação de hormônios os quais de acordo com nossos genes nos dizem que "aquela" é a pessoa certa, feita para nós, a metade da laranja, a tampa da panela ou blá blá blá... Que viagem!

Essa sensação de amor concreto e verdadeiro não é nada mais do que uma paixonite passageira que infelizmente algumas pessoas levam muito a sério. 

Em torno de 3 dias que se identifica com alguém, alguns sujeitos já sentem-se prontos para engatar um romance... Como assim Brasil? Tudo bem que a empolgação com alguém novo é alienadora mas dai achar que a pessoa realmente é tudo o que suas expectativas te disseram é falta de senso. Pensa comigo: Tempo. 

Quando a paixão avassaladora de antes esfria e de perfeita a pessoa amada passa a ser diferente e não tão aquilo que se esperava mas ainda assim o sentimento não muda, as pernas ainda tremem e o juízo dá um nó antes de encontrar o indivíduo, a coisa começa a mudar de quadro, atentai para o que vos digo, pode ser amor. 

A paixão te faz pensar em tudo o que a pessoa diz, do jeito que diz e com quem diz. Te faz olhar o facebook dele todos os segundos da sua vida buscando resquícios de uma suposta ameaça ao futuro de vocês. Isso mesmo, começa a se imaginar como seria se fossem namorados sobre tudo somente há a exaltação das qualidades dele.
O amor não, embora também se imagine como seriam juntos há um toque da realidade que te faz pensar nos acontecimentos com os defeitos dele adicionados àquele jeito especial que só ele tem. 

O lógico para qualquer que seja a situação é deixar o tempo passar, afirmar se não há perigo de uma desilusão dolorosa que com certeza você não quer passar. Confie em si e invista quando possuir a certeza de que o possível relacionamento pode render bons frutos.

Acima de tudo, ame quem quer que seja mas em hipótese alguma esqueça de você mesma.

Palavra do dia: Amor próprio               =)

Agora, depois de toda essa dissertação sobre essas coisas mais que comuns da nossa vida pode me dizer: Gostar é mesmo coisa de maluco hein?

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